sábado, 7 de novembro de 2009

Galhos

Avoila um galho seco
E nada de folhas que dele caiam.
Só o galho
E eu a olhar,
A galhardia do galho e o vento.

Tem demais em comum
Coisas da natureza
E coisas do homem.

Da natureza,
Em épocas certas folhas nascem
Flores desabrocham
Rios enchem
Sob a claridade do céu azul.

Do homem,
Há tempo de risos
Espairados pela gratuita alegria
Como acontecem lágrimas
Obscurecidas pelo que é do homem,
Sentimento.

Fluem-se natureza e homem.
Vão-se juntos,
Tristonhos e alegrados,
Unidos pela vida.

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