sexta-feira, 19 de junho de 2009

Natureza

O pouco que modifico
De mim, a cada pouco
Que de tudo vejo,
Traz um sossego
De sentir do mundo
Não haver segredo.

Passam os pássaros
E num canto belo
Embalo sonhos.
Quando desperto
Eu vejo, nisso,
Haver sentido.

Apercebo que o pouco
Que é tudo que tenho,
Não é tão pouco quanto seria
A indiferença, completa e fria,
De apenas ver e não contemplar
A mãe natureza, sem a ela amar.

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