I
Vago solto e liberto
Por esses mares e à brisa
Para me prender à eternidade.
II
Um barco à deriva
Porque nada lhe prende
A tudo te convida.
III
Salto no coração do dilúvio
Solto dele pois que me irrita, em
Pautar pelo correto este puro impulso.
IV
O coração que toco, quisera
Estar apaixonado. É um puto:
Por ele faço mais que um nada.
V
Quando fizesse um quê de bom
Quiçá sorrindo estivesse a divertir
Esta platéia que ri por puro gosto.
VI
No sentido inverso encontro
Um outro ser bestial, um que
Chora de besta por ser tal
[e que assim me é igual].
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